Viajantes Interplanetários

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A merda continua

De Brasília emana o grande cheiro,
Lá onde o maldito caldeirão cozinha,
Não se sabe se da privada ele vinha,
Entretanto, embostece o país inteiro.

Tornou-se esta nação fedido bosteiro,
Que duma fatal catástrofe se avizinha
Entre merda e o político não há linha,
Mas um entrelaçamento verdadeiro.

Brazucas no exterior envergonhados,
Aos estrangeiros não têm explicação,
Por essa cagada em todos os lados.

Se bosta fosse bala e político canhão,
Garanto-lhes, eleitores acomodados,
A bem da pátria faríamos a revolução.

Um comentário:

  1. Sinceramente, acredito que tenhas encontrado a palavra certa para denominar o que vemos na capital do país: M* e muito fedorenta. Meu querido amigo Jair Lopes, senhor de todas as palavras, teu poema diz tudo, define o sentimento que temos com relação administração deste nosso querido país. Carinho respeito e abraço.

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